Os números complexos, surgiram na época do Renascimento, em uma época em que a Europa se recuperava da peste negra, e não conseguia compreender a matemática grega. E, por isso, os europeus passaram a seguir outros ramos para difundir a matemática.
O conceito, se desenvolveu gradativamente, conforme os matemáticos viam a necessidade de continuar equações de segundo e terceiro grau que resultavam em raízes negativas. Chegou-se portanto, a conclusão que os números reais não eram suficientes.
O matemático
Tartaglia, por volta de 1500, descobriu uma fórmula para resolver equações do terceiro grau, com números reais, mas acabou não publicando sua obra. Posteriormente,
Cardano, cientista, publicou a fórmula de Tartaglia na sua obra Ars Magna, e então surgiu o impasse da raiz quadrada de um número negativo.
O matemático
Bombelli, prosseguiu com os estudos de Cardano, e considerou como número imaginário a raiz quadrada de um número negativo, desenvolvendo regras para trabalhar com eles, que foram representados pela primeira vez na história, como
i, pelo físico suíço
Euler, por volta de 1700.
Finalmente, por volta de 1800, o matemático, astrônomo e físico alemão Gauss, introduziu a expressão
Números Complexos, após estudar a representação geométrica dos mesmos.
Os números complexos, não possuem relação de ordem, ou seja, não há um número complexo maior que outro, e hoje em dia são utilizados em estudos avançados de Eletricidade.